quinta-feira, 21 de maio de 2015

PESCARIA COM CAIAQUES

Pesca em Caiaques - Conheça essa modalidade de pesca

A pescaria com caiaques associa a pescaria uma dose de exercício físico e aventura.
Mesmo quando a pescaria não traz bons resultados, a experiência do contato direto com a natureza pode proporcionará bem estar.

Conhecendo o equipamento. O mercado dispõe de algumas marcas nacionais e importadas:

Nacionais:

  • Barracuda - Excelente desempenho na  flutuação e estabilidade com casco estendido, permitindo uma navegação mais precisa. Alguns dizem que é o mais rápido.
Capacidade: 145 kg
Peso: 24 kg
  • Hunter - Ideal para rios agitados ou águas calmas. Seu casco permite a estabilidade e desempenho em diversas manobras. Acredito ser o nacional mais vendido.
Capacidade: 190 kg
Peso: 18 kg
  • Orca - Caiaque duplo possui muito desempenho e estabilidade. Um bom espaço para seus equipamentos de mergulho e/ou pesca. Possui assentos para dois adultos + uma criança. (existem outros caiaques duplos)
Capacidade: 240 kg
Peso: 32 kg
  • Caiman 100 - Caiaque versátil. Estabilidade e velocidade. Excelente para pesca e aventura. Boa capacidade de carga. (na minha opinião o melhor nacional)
Capacidade: 150 kg
Peso: 24 kg

Importados:

  • Mirage - Hobie - São caiaques importados. Estáveis e rápidos, possuem como maior característica a propulsão MirageDrive patenteada pela marca, um engenhoso sistema de "barbatanas" acionadas pelo movimento das pernas do caiaqueiro.
Capacidade: 125 kg
Peso: 37 kg

Os caiaques nacionais variam entre R$ 1.800,00 a R$ 2.900,00. Enquanto que os importados podem chegar a R$ 7.000,00.
Alguns itens são indispensáveis na pesca com caiaques.

Equipamento
Varas - Recomenda-se varas de porte pequeno. Lembre-se, você estará sentado, varas grandes podem atrapalhá-lo.
Âncoras - existem no mercado algumas âncoras leves, feitas para caiaques. Alguns pescadores não gostam, mas eu recomendo. Pois acho mais fácil o trabalho de vara quando o caiaque está ancorado, principalmente no movimento de marés.
Vestuário - dependendo da região, roupas leves e que protejam do sol. Tecidos sintéticos são melhores que os naturais, pois espelhem a água mais rápido e não pesam tanto se você precisar nadar.
Tralha - diferente das pescarias em terra, lembre-se do peso e leve somente o necessário. Preveja mais ou menos as situações e não carregue muita coisa. 
Água e Comida - leve com você uma quantidade de água potável acima do tempo de pescaria. Comidas leves e que não necessitem de refrigeração também são aconselháveis.
Colete salva vidas - uso indispensável, mesmo que você seja um bom nadador.





quarta-feira, 20 de maio de 2015

ROBALO FLECHA

Centropomus undecimalis ( Bloch, 1792 )

Nome vulgar: Robalo, Camurim
Região de captura e importância comercial: costeiros, em águas rasas de
recifes, ilhas e especialmente, baías, canais, estuários, mangues, lagoas e rios
costeiros. Sua carne é de grande valor comercial. Podem ser capturados com
rede de emalhar e linha de mão.
Tamanho: comprimento máximo de 80 cm e médio 45 cm de comprimento
zoológico.
Características: alongado; dorsal com parte anterior isolada e composta por
espinhos (1); boca ampla; segundo espinho da nadadeira anal não é maior que
o terceiro, nem chega à base da caudal (2); pélvicas não chegam ao ânus.
Branco prateado em geral, com dorso e alto da cabeça escurecidos, de cinza a
oliváceo; linha lateral evidente, negra (3).

Fonte: Guia de Identificação de Peixes Marinhos da Região Nordeste - Dpto. de Pesca - UFRPE




PEIXES ESPORTIVOS

Peixes Esportivos

    Publicado em Segunda, 16 de Junho de 2014, 18h06 | Última atualização em Quarta, 24 de Setembro de 2014, 18h05


    O principal atrativo da pesca amadora é sem dúvida o peixe. São diversas as características que podem definir um peixe como esportivo. Eles podem habitar as águas doces e águas salgadas. Podem passar a vida toda vagando pelos mares ou podem nascer e morrer em uma mesma lagoa. Podem ser grandes e pesados, compridos ou curtos. Depois de fisgados podem saltar fora da água, tentar soltar- se do anzol, procurar os troncos submersos na tentativa de proteção; podem atacar as iscas com voracidade e agressividade. Ou seja, para serem considerados esportivos os peixes devem despertar o interesse do pescador ao tentar capturá- los, seja pela força bruta que tenha que empregar, ou mesmo pela astúcia ou técnica exigidas na sua captura.
    A designação de “peixe esportivo” para uma determinada espécie depende ainda da região ou do País onde se encontra. O mesmo peixe pode ser considerado “esportivo” em alguns países e em outros não apresentar muito interesse aos pescadores. No entanto, existem casos unânimes como o tarpon ou camarapim (Megalops atlanticus), os peixes- de- bico oceânicos, como o marlim-azul (Makaira nigricans), o agulhão-de-vela (Istiophorus albicans), os atuns (Thunnus sp.),os salmonídeos, envolvendo as trutas e salmões (Oncorhynchus sp.), os tucunarés (Cichla sp.), os robalos (Centropomus sp.), e o black- bass (Micropterus salmoides).
     Peixes Esportivos da Amazônia
    Em águas interiores da Amazônia brasileira, destacam- se peixes de interesse esportivo como tucunarés (Cichla sp.), cachorra-larga ou pirandirá (Hydrolycus scomberoides), bicudas (Boulengerella sp.), matrinxãs (Brycon sp.), apapás (Pellona sp.), tambaqui (Colossoma macropomum), piraíba (Brachyplatystoma sp.), surubim (Pseudoplatystoma fasciatum), caparari (Pseudoplatystoma tigrinum,Pacus mylossoma sp.e Myleus sp., piranhas (Pygocentrus nattereri) e Serrasalmus rhombeus, jaús (Zungaro sp.), pirarara (Phractocephalus hemioliopterus), trairão (Hoplias lacerdae), aruanãs (Osteoglossum sp.), entre outros. Estão distribuídos principalmente nos rios Negro, Uatumã, Madeira, Guaporé, Xingu, Araguaia, Tocantins, Nhamundá, Trombetas, São Benedito, Roosevelt, Tapajós e Rio Branco e outros tantos. Os tucunarés atualmente são enquadrados como game fish, atraindo turistas pescadores do mundo todo para a Amazônia.
     Peixes Esportivos do Pantanal
    Os peixes esportivos mais representativos da ictiofauna do Pantanal são: dourado (Salminus maxilosus), jaú (Zungaro sp.), pintado (Pseudoplatystoma corrunscans), barbado (Pinirampus pinirampu), pacu (Piaractus mesopotamicus), curimatá (Prochilodus lineatus), cachorra-facão (Hydrolycus armatus), cachara (Pseudoplatystoma fasciatum, Juropensen sourubin lima, jurupoca (Hemisorubim platyrhynchos), piraputanga (Bricopn hilarii), piauçu (Leporinus macrocephalus), mandubé (Ageneiosus brevifilis), piau-três-pintas (Leporinus friderici), piracanjuba (Brycon orbignyanos), piapara (Leporinus obtusidens), entre outros.
     Peixes Esportivos Marinhos
    A região costeira brasileira possui cerca de 8.000 km, estendendo-se desde o Cabo Orange, no Amapá, até Chuí, no Rio Grande do Sul. Essa extensa faixa litorânea apresenta distintos ecossistemas como manguezais, baías, praias, costões, parcéis, ilhas e mar aberto onde se realiza a pesca oceânica. O litoral brasileiro apresenta grande diversidade de peixes de interesse para a pesca amadora, como: Anchova Pomatotous saltator, atuns (Thunnus sp., badejo (Mycteroperca sp.), bagre-marinho (Bagre marinus), bijupira (Rachycetron canadum), Xarelete (Caranx crysos), caranha (Lutjanus cyanopterus), dourado-  do- mar (Coryphaena hippurus), cavala (Scomberomorus cavalla), garoupa (Epinephelus marginatus), agulhão-negro/espadarte (Xiphias gladius), marlim-  azul (Makaira nigricans), olhete (Seriola lalandi), olho-de-boi (Seriola dumerilli), peixe-espada (Trichiurus lepturus), barracuda (Sphyraena barracuda), pescada-amarela (Cynocyon aculpa), robalo-peva (Centropomus paralelus), tarpão (Pirapema megalops atlanticus), ubarana (Elops saurus), robalo-flecha (Centropomus undecimalis), agulhão-de-vela (Istiophorus albicans), entre outros.

    *Texto retirado do site do Ministério da Pesca link http://www.mpa.gov.br/index.php/pesca/amadora/peixes-esportivos


    ROBALO PEVA

    Centropomus paralelus (Poey, 1860)

    Nome vulgar: Robalo Peva, Camurim
    Região de captura e importância comercial: costeiros, encontrados em
    fundos de areia, cascalho ou lodo e manguezais. Sua carne tem grande
    importância comercial. Podem ser capturados com rede de emalhar, ou linha
    de mão.
    Tamanho: comprimento máximo de 45 cm de comprimento zoológico.
    Características: corpo relativamente comprimido, mais alto que o
    Centropomus undecimalis (1); segundo espinho da anal ligeiramente maior que
    o terceiro, mal chegando à base da caudal (2); pélvica chega ou passa por
    pouco o ânus. Cor geral prateada (3), dorso mais escuro e pigmentação escura
    esparsa na dorsal, caudal e anal.

    Fonte: Guia de Identificação de Peixes Marinhos da Região Nordeste - Dpto. de Pesca - UFRPE



    quinta-feira, 14 de maio de 2015

    PAMPO CABEÇA-MOLE

    Trachinotus carolinus ( Linnaeus, 1766 )

    Nomes vulgares: Pampo, Pampo cabeça-mole.
    Região de captura e importância comercial: capturado em todo litoral
    Nordestino, principalmente na costa Norte do Estado de Pernambuco. São
    utilizados em sua captura a linha de mão, redes de arrasto, cerco e espera.
    Sua carne é bastante apreciada, e apesar de pouco representado na
    amostragem, é comum no comércio onde possui bom valor comercial.
    Tamanho: comprimento máximo de 80 cm de comprimento zoológico.
    Características: primeira nadadeira dorsal com 6 a 7 espinhos; segunda com
    22 a 27 raios moles; anal com 2 a 3 espinhos e 20 a 24 raios moles. Corpo alto,
    comprimido; espinhos dorsais baixos e isolados (1); lobos da anal e dorsal
    curtos (2). Corpo prateado, seu dorso apresenta-se de cinza-azulado a
    esverdeado (3); ventre claro, amarelo-dourado (4); anal amarela e caudal
    cinza a amarelada (5).

    Fonte: Guia de Identificação de Peixes Marinhos da Região Nordeste - Dpto. de Pesca - UFRPE





    PAMPO

    Trachinotus falcatus ( Linnaeus, 1758 )


    Nome vulgar: Pampo
    Região de captura e importância comercial: são capturados em toda costa
    da Região Nordeste do Brasil. Encontram-se principalmente na zona de
    arrebentação, onde são pescados através da linha de mão e redes. Pouco
    representado nas amostragens, mas sua carne é bastante apreciada.
    Tamanho: comprimento máximo de 105 cm e médio 25 cm de comprimento
    zoológico.
    Características: primeira dorsal com 7 a 8 espinhos; segunda com 17 a 21
    raios moles; anal com 2 a 3 espinhos e 17 a 18 raios moles. Corpo curto e alto,
    com curvatura similar entre o dorso e ventre; o perfil da cabeça é arredondado
    na região do focinho (1). O dorso apresenta coloração azul acinzentado (2) e
    ventre prateado (3).

    Fonte: Guia de Identificação de Peixes Marinhos da Região Nordeste - Dpto. de Pesca - UFRPE










    quarta-feira, 13 de maio de 2015

    DICAS DE EQUIPAMENTO

    Você conhece seu equipamento?

    Vara de Pesca

    Algumas vezes testemunhamos alguns amigos com problemas em seus equipamentos. Conjuntos caros, de marcas reconhecidas demonstrando perda de produtividade. Simples! O equipamento não estava equilibrado. Falta de sintonia entre linha, vara, carretilha ou molinete, chumbada, isca, etc. Todos esses itens devem trabalhar de forma harmoniosa.
    A vara de pesca divide-se em:




    1 - Reel Seat  - Lugar onde se prende a Carretilha ou o Molinete;
    2 - Blank - Corpo da Vara;
    3 - Tip Top ou Tip - Ponta da Vara;
    4 - Guides - Passadores;
    5 - Hook Keeper - Local para prender o Anzol;
    6 - Handler - Cabo da Vara;
    7 - But Cap - Tampa do Cabo; 





    Os fabricantes imprimem  no blank dados importantes para esse equilíbrio. Vamos a eles:



    1- Marca e/ou Modelo da Vara;
    2- Comprimento em Pés Polegadas - 5 ft e 6 in;
    3- Ação da Vara - Média/Rápida;
    4- Arremesso - 10 a 35g;
    5- Linha - 12 a 25 libras.






    Estas recomendações ajudam o pescador a manter seu equipamento equilibrado. No caso acima,  as informações seriam interpretadas da seguinte forma:

    • Tamanho da Vara: Varas grandes são usadas para arremessos longos, possuem menor precisão. Vara pequenas são boas para pesca de vertical, embarcadas ou locais em que o pescador necessita de precisão nos arremessos, exemplo: pesca em locais com galhadas.
    • Ação da Vara: É um dos itens mais importantes. A ação da vara é o efeito que a vara transfere para a linha. Uma vara lenta por exemplo, é mais flexível. transferindo a ação da fisgada de forma mais demorada. A vara de ação rápida é menos flexível e transfere de forma rápida a ação da fisgada para a linha. A vara de ação média está entre as anteriores, podendo ser média-rápida ou média-lenta.
    • Lure: É a capacidade que a vara tem para o arremesso. Uma isca abaixo do lure não será arremessada a contento, já uma isca acima poderá danificar ou até mesmo quebrar a vara.
    • Linha: É a margem de força que a vara suporta. Se for colocado uma linha com tensão superior a que a vara suporta poderá quebrara a vara. Abaixo da margem recomendada, o pescador perderá a sensibilidade. Mantenha sua linha no intervalo das recomendações. 

    Enfim, independente se sua vara é para molinete ou carretilha, obedeça as recomendações do fabricante.




    domingo, 10 de maio de 2015

    UNIDADES DE MEDIDAS



    Olá amigos.

    Nos EUA são utilizadas unidades diferentes das que usamos no Brasil. Por lá eles utilizam muito pouco o Sistema Internacional de Unidades (SI), que é o adotado aqui. Os amigos podem perguntar: “Pra quê eu quero saber dessas Unidades Americanas?“
    Infelizmente o universo da pesca está todo baseado nelas. E as vezes temos que memorizar essas informações para resolvermos dúvidas que aparecem durante a pescaria.

    • ·         Ponto ou Vírgula


    Os equipamentos que mostram números em milhares utilizam (,) e para os que mostram números decimais utilizam (.).

    EUA
    1,234.45
    3,500
    5.2
     Brasil 
     1.234,45 
     3.500 
     5,2 

    • ·         Massa (Peso)


    Libras (Lb), se fala “pounds”;

    EUA
    1 Lb
     2.2 Lb 
     Brasil 
     453 g 
    1 kg

    Para medidas menores usa-se onças (oz) se fala “ounces”;

    EUA
    1 oz
     0.035 oz 
     Brasil 
     28,3 g 
    1 g

    • ·         Comprimento


    Para medidas maiores usa-se Pés (ft) ou uma aspa ('),  se fala “foot” ou “feet”;

    EUA
    1 ft
     3.28 ft 
     Brasil 
     0,30 m 
    1 m
    Para medidas menores usa-se Polegadas (in) ou duas aspas ("), se fala “inch”;

    EUA
    1 in
     0.39 in 
     Brasil 
     2,5 cm 
    1 cm

    Uma Vara que mede 5'6"  (Cinco pés com seis polegadas) = 1,68 m Aproximadamente.

    Vale a pena lembrar que eles utilizam frações no lugar de números decimais. A polegada é dividida em 8 partes:

    1/8" = 0.125 in
    1/4" = 0.250 in
    3/8" = 0.375 in
    1/2" = 0.500 in
    5/8" = 0.625 in
    3/4" = 0.750 in
    7/8" = 0.875 in
    1" = 1.000 in

    Qualquer dúvida, entrem em contato.

    Curta nossa página no Facebook: www.facebook.com/paysandupesca




    SUPORTE HOOK


    R$ 4,99 kit com 2 Unidades.


    Mais informações e pedidos acesse o link do Mercado Livre Abaixo:

    sábado, 9 de maio de 2015

    PESCADA

    Espécies de Peixes que aparecem no Litoral Nordestino

    Cynoscion leiarchus ( Cuvier, 1830 )

    • Nomes vulgares: Pescada-do-Reino, Pescada.
    • Região de captura e importância comercial: estuários a mar aberto, de 1 a 70 metros de profundidade. Importância comercial como as anteriores. São capturadas com artes semelhantes as outras Pescadas.
    • Tamanho: comprimento máximo de 60 cm e médio de 40 cm de comprimento zoológico.
    • Características: escamas ciclóides, coloração prateada (1), dorso acinzentado (2); nadadeiras claras, exceto a dorsal espinhosa, escura, bem como a margem da caudal (3). Abundante no Nordeste do Brasil.
    • Gênero Macrodon
    Fonte: Guia de Identificação de Peixes Marinhos da Região Nordeste - Dpto. de Pesca - UFRPE